uma vez disseram que saudade é o que fica
quando o que a gente gosta vai embora...
só que ninguém foi embora.
estou aqui
onde sempre estive
e vc continua em seu altar construido
a longo dos milenios que passaram...

uma vez disseram que saudade dói...
e eu começo a pensar que não é bem por aí que a banda segue.
não sinto dor.
sinto vazio.
sinto a falta de um pedaço.
mas, todos os meus pedaços estão aqui.
estou inteiro
e intacto...

então, que diabo de coisa doida é essa
que chamam saudade?

que loucura é essa que me toma a mente e a faz párar
que me faz o corpo lento
enquanto o mundo gira em seu tempo
que sentimento é esse que a gente sente,
mas que na verdade não nos faz sentir coisa alguma,
senão uma louca,
estranha
e diferente
coisa que costumam chamar simplesmente de "saudade"...

um dia frio

um bom lugar pra ler um livro...
mas eu tive de sair de casa cedo pra trabalhar... quartas-feiras tem sido dias difíceis pra mim. odeio acordar cedo. tomei um banho rápido (não sei porquê, mas o chuveiro lá de casa não funciona do jeito que eu gostaria que funcionasse...). joguei pra dentro uma xícara de café com bastante açúcar, acendi um cigarro e bati a porta - possivelmente acordei as meninas que ainda dormiam no outro quarto...
chego no trabalho, e segue a mesma rotina de todo santo (ou endiabrado) dia... alguns e-mails engraçados divertem minha manhã...
no almoço, encontro mais uma vez com o rapaz gatíssimo que sempre almoça no mesmo restaurante que eu, hoje ele exibe uma brilhante aliança de noivado, acho que ele realmente não é gay, e talvez nem seja tão bonito assim...
a tarde passa rápido quando eu preciso sair mais cedo, mas, ao contrário dos outros dias, hoje, quarta-feira, eu não vou pra casa, e sim pra um curso de produção cultural... o curso é interessante, excitante, empolgante... pena que dura só dois meses...
a aula acaba o dia também está praticamente no fim... uma pizza com um amigo especial e cama, dormir, descansar, pra que amanhã esteja disposto pra viver, praticamente a mesma coisa.

Alguém pra sentar à beira do rio...

O poeta chamou a olhar o curso do rio...
sossegadamente olhar o curso rio...

é assim que a vida vale a pena,
sem desassossegos grandes
sem amores, odios e paixões que levantam a voz

quero um amor tranquilo
que sente a beira do rio e veja o movimento das águas
um amor que entenda que a vida passa e não fica,
nada deixamos e nunca voltamos atrás
somos como o rio...
querendo ou não, um dia sempre chegaremos ao mar...


(livremente "plagiado" de "Vem sentar-te comigo Lídia")

Engraçado... Eu tava pensando agora nas pedras que a vida nos atira...
Drummond falou que havia uma pedra no meio do caminho...
Eu vejo 10 voando em direção à minha cabeça...

Vários trechos de música e poesias sobre pedras...
Pedras no meio do caminho, pedras construindo castelo,
pedras azuis na rua da lua, pedra preta perto do peito...

Mas, tão curioso quanto haver muitas pedras na poesia
é o fato de eu não conseguir parar de pensar numa das novas canções da Ana Carolina.
"Eu comi a Madonna"

Gosto da versão remix dessa canção...
Minha pergunta, hoje, é:
"como a Ana se sente com todas as pedras que vão em direção à sua nuca por conta de ela ter comido a Madonna?"

Sim, pois eu não comi a Madonna, muito menos o Robbie Willians
ou o Justin Timberlake...
Comi unzinho qualquer...
Desses que ninguém se importa muito...
Mas, esse lanchinho tá me dando uma dor de cabeça...


(p.s.: isso não é bem uma poesia, é um desabafo!)

nunca consigo postar aqui...
queria conseguir, pois assim eu unificaria minhas senhas...
orkut = blog = e-mail = sites de encontros...
o mundo ficaria mais fácil de administrar...

já disse no outro blog... "não gosto de brinquedos eletrônicos..."
acho que, justamente por isso queria que esse blog funcionasse...

vamos tentar mais um pouco...

Sou de São João de Meriti, mas a cidade do meu coração é Duque de Caxias. Morei um tempo em Mesquita e quando me perguntavam, dizia que morava em Nova Iguaçu. Agora moro em Santa Teresa, com duas amigas... acho que vou dizer que sou Carioca.
Sou muito confuso. Tenho dificuldade em dizer não. Gente careta me estranha. Tenho péssima memória para nomes. Eu Amo Música. Gosto de roupas simples. Adoro fazer brigadeiro caroçudo e, por conseqüência, come-los! Odeio dobradinha, rabada, “miúdos”, couve-flor à milanesa e quiabo. Amo bacon. Amava o seriado “Friends” e também “Sai de baixo”. Faço coleções de cartões postais e de canecas. Sou pouco organizado pra ter coleções. Um das coisas que mais amo no mundo são os meus amigos. A outra coisa é a minha família (a pequena família por parte de mãe). Queria ser amado de verdade. Adoro presentear. Adoro receber presentes inúteis (o desútil, como diria Manoel de Barros, me aproxima do Sagrado). Quero beijar em qualquer lugar. Adoro coisas coloridas. Gosto de ficar olhando a paisagem pela janela do carro ou ônibus, por isso evito sempre o metrô. Minha cor preferida é azul. Sou impaciente. Odeio preconceitos. Não gosto de quem fuma em locais fechados. Já torrei meu dinheiro com livros. Também já torrei meu dinheiro com bebida. Detesto gente sem senso de humor. Não dou esmolas. Amo Los Hermanos. Quero muita coisa. Não sou de reclamar muito. Não guardo magoas. Gosto de gatos e cachorros. Não gosto de baratas e passei a não gostar de grilos também. Não sou ambicioso. Penso pouco antes de tomar decisões sérias. Renato Russo é um ídolo. Não tenho quarto, nem casa, nem um banheiro só pra mim. Adoro dançar de qualquer jeito. Eu canto mal, mas eu canto. Quero o vento batendo no meu rosto e umas nuvenzinhas brancas e fofas tapando o Sol. Meu passado me condena, mas eu vou a julgamento sem medo. Não guardo quinquilharias. Amo Fernando Pessoa. Descobri que também amo o Manoel de Barros. Odeio (com todo ódio do meu coração) lavar louça. Às vezes preciso ficar sozinho. Não gosto de futebol. Gosto de vôlei. Na praia, gosto de lutar contra as ondas. Não gosto de novelas. Tenho MSN. Tenho Orkut. Tenho reais amigos virtuais. Sou desafinado até quando assovio. Já tive um violão. Ainda vou aprender inglês de verdade. Quero aprender alemão e espanhol também. Como tudo quanto é porcaria. Sou acima do peso. Não gosto de pagode. Amo música boa. Acho-me normal, mas algumas pessoas não concordam. Amo a memória da minha mãe. Detesto hipocrisia. Gosto do jeito de escrever que o José Saramago tem. Tenho olhos lindos e azuis (minha cor preferida). Faço poesia. Sou muito ciumento, muito mesmo. Contradigo-me (mas não sou mentiroso). Não tolero burrice. Acredito que verdades perfeitas são uma mentira. Amo cinema (fazer e ver). Não tomo remédio quando estou com dor de cabeça. Não gosto de ir ao médico. Não gosto de tratamentos médicos prolongados. Não gosto de tirar sangue (desmaio). Não gosto de injeção (mas não tenho medo delas). Gosto dos filmes sobre o Harry Potter, mas nunca li nenhum livro da série. Sou muito peludo. Gosto do jeito que a Marília Gabriela entrevista as pessoas. Não gosto do Jô Soares. Gente moderninha às vezes me assusta. Gente sem personalidade sempre tenta me copiar. Copio as coisas que acho bonitas. Gosto do cinema europeu. Fui tímido. Dizem que sou um bom amigo. Dizem que eu falo muito. Dizem que eu sou grosso. Dizem que eu tenho de controlar melhor meu dinheiro. Apego-me muito rápido às pessoas. Eu mudo muito. Acredito no Amor. Acredito em Deus. Não gosto das religiões. Às vezes eu gosto das religiões. Amo chocolate (com toda a força do meu Ser). Adoro manga. Adoro escrever. Sou possessivo. Adoro dormir. Odeio acordar cedo. Gosto de gente doida. Odeio gente fechada. Sou romântico. Sou prático. Sou organizado. Adoro cadernos. Tenho vários Allstar. Gostaria de ter tempo e espaço pra pintar. Meu maior medo é a solidão. Não gosto de gente pessimista perto de mim. Não sei dirigir. Não converso com estranhos. Odeio a indiferença e pessoas indiferentes. Não gosto de uniforme. Não sou supersticioso. Não faço promessas. Admiro São Francisco, Jesus Cristo, Mahatma Gandi e Matin Luther King. Gosto do meu trabalho. Queria trabalhar em outra coisa, na mesma área. Quero ter filhos, um casal. Quero ter um labrador e um gato persa ou angorá. O nome do meu próximo cachorro será “cachorro”. O nome do meu próximo gato será “felino”. Implico com atendentes de telemarketing. Gosto de ficar bêbado. Não gosto de ressacas. Amo ver as ondas batendo nas pedras. Gosto de deitar na cachoeira e ouvir a conversa dos pássaros. Acho lindo o vôo das borboletas. Não entendo as ciências exatas. Fico triste com gente que leva tudo a sério. Adoro dar gargalhada. Adoro crise de riso. Gosto das letras do Raul Seixas. Não vivo sem Internet. Não sou disciplinado. Quero alguém que me fotografe direito. Amooooo viajar. Tenho inveja dos pássaros. E dos peixes também. Gosto de MPB. Tenho preguiça de ir à padaria. Tenho preguiça de ir à feira. Tenho preguiça de descascar laranja (e por isso nunca tomo suco de laranja). Sou baladeiro de plantão. Sou um pouco acomodado. Acho que sou um pouco preguiçoso. Adoro arroz, feijão e farofa. Não gosto de macarrão tipo espaguete. Não gosto de comida japonesa. Tenho mais de mil idéias na minha cabeça. Amo Arte. Quero envelhecer com lucidez. Sou um apaixonado pela vida. Sou extremamente livre. Valorizo minha liberdade como o dom mais precioso que tenho. Quero fugir. Acho que gosto de sofrer. Calço 43. Não gosto de Paulo Coelho. Gosto da Clarice Lispector. Admiro a Fernanda Montenegro. Amo cachaça. Quero menos violência. Sei nadar. Gosto de “pop-rock-nacional”. Queria fazer mosaicos. Queria ter a pele negra ou queria ter o cabelo liso. Gosto da voz da Bethânia. Não sou muito vaidoso. Gosto de desenhar. Desenho mal. Sentei no ônibus, dormi. Amo o verão. Amo demasiadamente o inverno. Eu quero beijos intermináveis. Tenho grandes amigos. Já fui de partido político. Já fui do movimento estudantil. Já fui da Pastoral da Juventude. Eu adoro fotografias. Vou ao teatro, mas não gosto da linguagem teatral (muito excesso). Nunca estou em casa. Não tenho fome pela manhã. Não gosto de ficar sozinho. Descobri que preciso ser eu mesmo pra ser feliz. E tudo isso muda constantemente...